26 de fevereiro de 2014

Pelas despedidas que evitamos

Bom, no meu último texto eu falei um pouco de saudade e das experiências que eu tinha tido nas semanas anteriores. Bem, muita coisa aconteceu desde então, uma pessoa muito especial se foi, eu mudei meus horizontes e finalmente decidi o que vou querer daqui pra frente e vi o sofrimento de uma amiga irmã. Esse texto será sobre tudo isso, sobre as despedidas (sejam eternas ou de relacionamentos), sobre como encontrar seu espaço no mundo.

Começo pelas despedidas eternas, perder alguém que você ama muito é a coisa mais difícil do mundo, parece que o coração se quebrou em milhões de pedacinhos que se espalharam por todos os cantos, uma dor que parece irreversível e insuportável. A música da dupla Leandro e Leonardo (sim, gente, eu curto músicas antigas kkk) nunca fez tanto sentido, "Não aprendi a dizer adeus, mas deixo você ir...". E sabe, é realmente esse sentimento. Há quase três semanas eu perdi um pedaço de mim, a melhor avó do mundo. Nunca senti tamanha dor e nem tamanha saudade, mas eu realmente não poderia esperar menos de uma despedida tão forte. Por isso demorei a escrever esse texto, eu precisava compreender a minha dor e tentar crescer com ela, com mais força e maturidade. Os problemas superficiais de adolescente perderam todo e qualquer espaço em mim, eu vi como perdia tempo com coisas fúteis, não dava valor ao que era de verdade, mas isso me serviu para decidir a carreira que quero seguir pelo resto da vida. Justamente esse meu pedacinho na internet se tornou a minha maior paixão, quero viajar, conhecer o mundo e ampliar os horizontes me esquecendo das futilidades diárias e me concentrando nos dias felizes.

Pouco tempo depois eu me deparei com outro problema, um problema que nem era meu, mas que senti na pele como se fosse. Vi minha amiga irmã perder o seu chão, partir o coração e passar a repensar a vida assim como eu. Sim, foi um término de namoro, desculpa amiga, mas precisava compartilhar com os meus leitores que também passam por isso, mostrar que isso não é o fim do mundo, pelo contrário. Eu percebi que era apenas uma chance de recomeçar. Dói? Claro que sim. A dor é eterna? Claro que não. Prometo à vocês que não há dor nem felicidade eternos. Tudo na vida tem um motivo, até mesmo as dores, elas abrem caminho para descobertas e novas experiências. Eu apanhei muito até perceber isso, o mesmo ocorrerá com vocês se ainda não ocorreu. E eu garanto que a solução para o fim de um amor é outro amor, mas não o amor do romance, e sim, o amor próprio. Quando você encontrá-lo de novo, você verá como ele irá te consolar como ninguém.

Nossos sentimentos são como fênix, eles vivem e "morrem", mas logo em seguida eles revivem ainda mais fortes,seja uma amizade, um namoro ou até autoestima. Afinal, se a gente não se ama, quem vai amar? Amigas, posso chamar vocês de amigas, acho que sim né? kkk, porque afinal eu os considero minhas amigas e amigos virtuais, enfim, amiga(o)s, vocês vão passar por isso de cabeça erguida e vão até rir disso no futuro. Ma aí vem a pergunta: "Eu devo voltar com ele(a)?". Bom, para responder isso você precisa responder três perguntas simples: "Você o(a) ama de verdade?", "Ele(a) merece o seu amor?", "Você consegue viver feliz sozinha ou precisa dele(a) para ser feliz?". Acho que com isso você já consegue encontrar uma solução e lembre-se: O amor que você tinha pela pessoa que se foi será eterno no seu coração e ninguém pode tirar isso de você e segundo, você precisa estar feliz com você e sua vida, um namorado(a) é apenas um complemento na sua felicidade e não do que a sua felicidade depende".

Bom é isso, amores, espero ter ajudado ou pelo menos distraído vocês um pouquinho kkk. KISSES

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